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Tuesday, October 04, 2011

E eis que estreia "Imundação" a 25 de Março de 2011


o novo espectáculo do Teatro de Giz,  uma encenação de Ana Luena, sobre um texto original escrito por Marta Freitas. Se mais parcas que o prometido foram as nossas palavras é porque todas as atenções se voltaram para mais um exigente processo criativo.


Após uma conversa inicial, em que se lançaram hipóteses de temas para o novo trabalho, a dramaturga enviou um texto inicial sobre o qual se começou a trabalhar. O texto foi-se desenvolvendo ao longo dos primeiros 21 dias de trabalho, com influência das análises dramatúrgicas que a encenadora Ana Luena ia fazendo com o grupo de trabalho, abrindo caminho à exploração do mundo da dramaturgia.


Foto de Mark Faria

A partir da primeira semana de trabalho estava já o grupo subdividido pelas diferentes artes que compõe o espectáculo teatral: cenografia, figurinos, iluminação, interpretação, produção, sonoplastia, entre outras. Com mais ou menos experiência, todos foram executando diligentemente os seus ofícios mas é de destacar o entusiasmo com que novos membros assumiram áreas nas quais não tinham experiência, como foi o caso de Carla Nunes (na sonoplastia e operação de som) e Nuno Mendes (no design gráfico e operação de luz).



Foto de Jorge Fontes

Também ao nível da Iluminação de Cena houve oportunidade de ganhar ou aprofundar conhecimentos, com várias sessões orientadas de trabalho orientada pelo desenhador de luz profissional Rui Monteiro, das quais beneficiaram inclusivamente pessoas não pertencentes ao Teatro de Giz.

Do cruzamento das excelentes interpretações de Lia Goulart, Maria Miguel Pavão, Teresa Cerqueira e Vanessa Santos; dos conceitos plásticos da autoria de Albino, Rui Monteiro, Aline Despres e Susana Valinhas; e da dimensão sonora elaborada por Miguel Machete, Pedro Gaspar e Carla Nunes, resulta um espectáculo intenso e repleto de simbioses.


Foto de Rui Prieto
Uma palavra de reconhecimento à encenadora Ana Luena, que com tanto mérito teceu este espectáculo e os contributos que todos os envolvidos lhe foram encaminhando.

Estamos certos de que a história de Gabriel, um funcionário de banco, e os precalços num final de dia atípico, conquistarão o público com as suas influências dos géneros de suspense e comédia negra, sem deixar de reflectir seriamente sobre o lado mais sombrio da mente humana.


                                                                        
M/16                             Dias 25, 26 e 27 de Março de 2011                    21h30, no Teatro Faialense

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